Komondor

Conheça o cachorro peludo e tudo sobre a raça. Qual o melhor mix e cruzamento? Qual a diferença com outros cães? Confira…

Como é esse cachorro? Qual sua origem? Também é conhecido como pastor de brie, kuvasz hungarian ou pastor húngaro ou ainda boiadeiro da flandres?

O Komondor pertence à classe dos cães pastores, assim como o Pastor de Brie, o Pastor Belga e o Pastor alemão.

É um cachorro carinhosamente apelidado de “esfregão”, por conta de seu pelo tão volumoso e longo. Ele surgiu na Hungria há aproximadamente mil anos. Não aparece com tanta frequência no Brasil, mas pode ser adquirido em canis através da exportação da raça.

Um cachorro muito dócil, protetor e que está sempre atento ao que está acontecendo no ambiente onde ele convive. Além disso, ele costuma ser muito carinhoso e afetuoso com a sua família, protegendo-os a todo custo. Se acostumado de um jeito mais extrovertido e com mais cuidado desde filhote, ele pode se tornar um cãozinho adulto que interage, até mesmo com estranhos, e que pode ser colocado com outros pets sem problemas.

É um cão que precisa de um espaço amplo para viver e praticamente não faz barulho ou solta pelos. Segundo especialistas, seu pelo longo e pesado é resultado de uma possível proteção contra lobos e ursos enquanto essa raça servia para vigilância de rebanhos. Confira, a seguir, algumas informações sobre essa raça, uma das mais conhecidas do mundo todo.

Quais são as características da raça?

O cão da raça Komondor é considerado de grande porte, muito robusto e possui pelos longos, grandes e compridos: é considerada a raça de cães de maior peso do mundo, pois são espécies de “dreads” que existem ao longo de todo corpo dos animais dessa raça. Além disso, o seu tronco também tem um comprimento significativo. É um cachorro que adora estar em constante movimento, principalmente quando se trata de proteger e vigiar seus donos e sua casa, e é considerado de caça.

Por ser um cão extremamente protetor e de porte grande, ele costuma afastar seus inimigos, assustando-o. Possui um maxilar muito forte e musculoso, e seus dentes formam uma mordedura em forma de tesoura. Outra característica que chama atenção é sua movimentação: cachorros desta marca costumam se movimentar de forma muito ágil, mas silenciosa, surpreendendo as pessoas e os outros animais com sua chegada discreta.

Como é seu comportamento? Dá pra criar em apartamento?

O cão Komondor protege e cuida das pessoas com quem convive, além de ser extremamente vigilante e inteligente. É tranquilo, mas ataca quando se sente ameaçado, surpreendendo a vítima. É um cão que se destaca por conta de sua afetividade com as pessoas que convive. Além disso, é muito indicado para famílias que têm crianças maiores ou outros animais, já que ele se adapta facilmente e cuida daqueles que estão por perto.

Ele não costuma atacar gratuitamente, a menos que sinta alguma ameaça, mas vai sempre prezar pela proteção e pelo cuidado. É considerado calmo, teimoso, corajoso e determinado. É independente e pode atacar com facilidade, mas isso não acontece se ele for educado para a interação com pessoas estranhas desde filhote.

É considerando um cão de guarda, com tamanho, velocidade e força bem significativos. Conquista a maturidade depois dos 3 anos e pode ser considerado “imaturo” até essa idade. Ele pensa por si e gosta de aprender, o que o torna ideal para treinamentos, principalmente quando associados a recompensas e mimos. Basicamente, o comportamento dele depende de como ele for acostumado e de como as pessoas o tratarem: se ele acreditar que pode ser violento e agressivo sem problemas, é assim que ele vai agir. No geral, é um animal bem silencioso, mas não é recomendado para moradores de apartamento por causa de seu porte grande e da sua necessidade de espaço amplo. É até mesmo recomendável que os moradores das casas o deixem em uma área aberta durante o dia: ele precisa ter área para se movimentar e liberdade para isso.

Quais cores podem ter?

Normalmente, os Komondores são brancos, mais especificamente de cor marfim, sem variação na cor da pelagem, que é sempre longa e volumosa e lembra um esfregão. Essa é a característica principal do cachorro: os seus pelos compridos. A cor não costuma variar, e o seu nariz é sempre preto.

Quais são as diferenças entre o filhote e o adulto?

O filhote precisa ser acostumado com seu lar e com as pessoas próximas a ele desde filhote. Desse modo, ele vai reagir melhor a tudo isso quando crescer. Além disso, é importante estimular um comportamento saudável e responsável do cãozinho desde pequeno, para que ele não crie hábitos ruins no futuro. Se o dono pretende fazer um treinamento, é importante começar desde que o cachorro é filhote.

É um cão que só amadurece definitivamente por volta dos três anos de idade, o que faz com que ele tenha um comportamento mais infantil e indefinido até essa idade. No entanto, em todas as fases da vida ele é considerado um cão muito inteligente, protetor e calmo. Para garantir que ele tenha uma interação saudável e boa com as pessoas, principalmente com os estranhos, ele também precisa ser acostumado aos poucos.




Conforme ele for criando essa interação em locais diferentes da sua casa, ele vai se desenvolvendo e se tornando mais extrovertido.

Quando é filhote, ele possui cachos macios que crescem e ficam volumosos e pesados, formando pelos compridos.

Até qual tamanho, peso e altura podem chegar o macho e a fêmea? Tem mini? Como fica a fêmea no precio?

O macho da raça Komondor normalmente atinge 46,29cm de altura e 45,36kg. A fêmea, por sua vez, pode chegar aos 31,75cm e 36,29kg.

Tem canil de criador no Brasil?

Sim, o Komondor é raro no Brasil, mas existem alguns canis de criadores que possuem essa raça entre as opções de cães. É um cão exportado, sendo raramente encontrado por aqui. Em Portugal é mais comum encontrarmos canis desta raça de cão.

Quanto custa um? Preço de venda? Onde comprar e adotar?

O preço pode variar bastante, mas, no geral, começa dos R$ 2.000 e pode atingir até R$ 6.500, o que o torna um cão de uma das raças mais caras do mundo segundo algumas listas e avaliações. O valor tão alto se justifica pelos poucos canis de criadores brasileiros, o que faz com que esse cão precise ser exportado de outros países. Além disso, raramente ele será encontrado para adoção, justamente por não ser tão comum e por ser de uma raça considerada rara e de um alto valor.

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