Sarna Canina o que é essa doença e como tratar?

Sarna, especialmente de cachorro, é de fato uma doença muito conhecida dos tutores. Provavelmente, você já deve ter ouvido falar a expressão “cão sarnento”.

Essa doença é provocada pelos ácaros que acondicionam na pele do cão e podem gerar muito incômodo ao animal.

Você sabia que há variações dessa doença e que cada uma delas demandam cuidados diferentes?

A seguir, abordaremos sobre os detalhes dessa doença bem como identificar os sintomas e evitar que seu pet sofra com ela.

O que é a Sarna Canina?

Ela é uma infecção que acomete a pele de pets por ácaros. Esses parasitas se alojam na pele do cachorro e dela se alimentam.

Isso então provoca o surgimento da sarna, que causa uma vermelhidão e também coceira no animal. Existem diferentes espécies de ácaro que pode causar essa infecção.

Quais são os tipos de sarna canina?

Além das diferentes causas, os tipos de sarna de cachorro se diferenciam pelas regiões do corpo que afetam e pelos sintomas que apresentam.

Embora seja sempre abordada como uma doença apenas, existem três 3 tipos que são elas:

Sarna Otodécica

A Otodécica é popularmente conhecida como a sarna do ouvido, e ela atinge somente a área auricular do cão e gera um grande acumulo de cera.

Devido a isso, o pet sente muita coceira nessa região e ainda pode contrair inflamações como, por exemplo, otite e/ou ferida ao se coçar para tentar aliviar tal incômodo.

Sarna Demodécica

A Demodécica, pode provocar o surgimento de manchas mais escuras, e por esse motivo, algumas pessoas a denominam também como sarna negra.

Ela é um tipo de origem genética, ou seja, surge especialmente quando o cão apresenta baixa imunidade.

Além disso, a mãe pode transmiti-la para seu filhote e ela pode se manifestar em partes isoladas ou por todo o corpo.

Sarna Sarcóptica

Esta é também denominada de escabiose. Essa variação da doença é a mais comum de surgir nos cães.

Ela pode ser passada para outros pets como os gatos e até para os seres humanos. Tente a se manifestar na região do peito, dos ouvidos e também na barriga.

Como diagnosticar se o cachorro está com a doença?

Os parasitas são capazes de se proliferar com muita velocidade e, por isso é imprescindível atentar-se quanto à saúde do seu pet de estimação.

É importante então, acompanhar o seu cãozinho diariamente e agir imediatamente ao perceber os primeiros sintomas da doença.

Procure sempre observar o comportamento do seu bichinho, ou seja, se ele está incomodado com alguma coisa ou se está muito inquieto.

Além disso, atente-se a qualquer tipo de mudança em sua pele independente de qual seja a parte de corpo.

Se notar alguma coisa estranha, busque ajuda de um profissional veterinário.

Quais são os sintomas?

Saber exatamente como identificar a existência da sarna no cachorro é essencial para começar o tratamento correto.

Existem vários sintomas relativos ao problema, isso considerando todas as três categorias dessa doença. Veja abaixo os principais sintomas:

• Alopecia (queda significativa do pelo);

• Descamação;

• Coceira (geralmente as lesões provocadas pela demodécica, tendem a coçar quando já houve a contaminação pelas bactérias);

• Feridas;

• Escoriações;

• Hiperpigmentação (quando há o escurecimento da pele);

• Odor forte;

• Vermelhidão;

• Perda de peso.

Ao perceber qualquer um dos sintomas acima em seu animal de estimação, um veterinário precisa ser imediatamente procurado.

Devido à popularidade dessa doença, é muito comum que as pessoas, especificamente os tutores, ao perceber anormalidades decidam administrar o medicamento por conta própria.

Entretanto, é preciso muito cuidado com tal decisão uma vez que para cada categoria da doença, há cuidados distintos e tratamento específicos.

Administrar o remédio errado pode não resolver o problema satisfatoriamente bem como ser perigoso para a vida do pet. Sendo assim, a decisão mais responsável é leva-lo a um profissional.

Ele fará a análise e identificação correta da doença e adotará as medidas e cuidados de acordo com a real necessidade.

A principal medida é isolar o cão com o intuito de evitar transmissões. Além disso, realiza-se exames específicos de sangue ou também de fezes para confirmar com exatidão de qual doença se trata.

É importante também que, ao confirmar o diagnóstico da doença, você deve informar as pessoas que também possuem pet e que por ventura mantiveram contato com o seu.

Isso os ajudará a investigar e tratar a doença o quanto antes.

Como fazer para evitar que o cachorro pegue a doença?

Se você se preocupa com o seu cãozinho, é importante seguir alguns cuidados para evitar que ele contraia esse tipo de doença.

Destaca-se entre os principais, os seguintes empenhos:

• Lembre-se de higienizar regularmente todo o ambiente;

• Evite que o seu pet tenha contatos com outros cachorros que já estejam contaminados;

• Evite que seu cão fique estressado e forneça uma boa alimentação para ela garantindo o fortalecimento do sistema imunológico;

• Leve seu animal apenas pet shops e/ou clínicas que sejam confiáveis;

• Dê banho no animal com regularidade, nos locais confiáveis ou em casa de maneira adequada;

• Limpe sempre as orelhas e também os condutos auditivos. Mantenha-os sempre seco;

• Se por acaso o seu pet manter contato com outro que esteja contaminado, faça a higienização dos bebedouros, comedouros e dos brinquedos;

• Mantenha sempre em dia todo o calendário da vacinação e da vermifugação;

• Faça o acompanhamento do se pet com o médico/veterinário periodicamente.

Para os animais que já sofreram a contaminação e se encontram em recuperação, existe alguns adicionais cuidados. São eles:

• Suplementos vitamínicos que reforçam todo o sistema imunológico;

• Substancias que ajudam a prevenir parasitas como, por exemplo, comprimidos ou pipetas. Esses são facilmente encontrados nas lojas especializadas.

São sugestões que podem ajudar a recuperação do pet, porém, nunca faça nada sem o aconselhamento adequando do profissional.

É primordial frisar que, a higiene do seu cachorro não pode ser esquecida, mesmo que ele aparenta estar muito limpo e saudável.

Lavá-lo de forma adequada e periodicamente evita o surgimento de infecções e permite a identificação rápida e precoce de possíveis sintomas.

Qual o tratamento da sarna canina?

No geral, para realizar o tratamento, são utilizados cremes, medicamentos e pomadas especiais nas áreas mais afetadas.

Ademais os banhos anti-ácaros, sabonetes e shampoos especiais são também substanciais para o tratamento.

No caso, por exemplo, da sarna negra, indica-se o uso frequente desses shampoos, sabonetes e cremes especiais para evitar mais proliferação.

Dependendo da situação, remédios são também prescritos para controlar todos os sintomas.

É importante ressaltar que, o médico precisa ser consultado, pois somente ele é capaz de identificar a melhor forma de tratar a doença em questão.

Ao começar a tratar o seu pet com o remédio indicado, é primordial seguir as instruções de uso indicada no produto e pelo veterinário. E você deve cessar a administração no período exato indicado pelo médico, mesmo que todos os sintomas tenham desaparecido antes de terminar o prazo.

Tem cura?

No caso da sarcóptica e do ouvido, essa doença tende a permanecer por um período de até 4 semanas. Porém, as feridas podem tardar para cicatrizar completamente.

Já para o tipo sarna negra infelizmente não existe uma cura. Por isso, o tratamento é continuo ao longo de toda a vida do cão.

Além disso, uma vez que a sarna negra é diretamente relacionada aos fatores genéticos, é indicado a castração dos animais que se manifestem com ela para evitar que se propague.

É possível um cachorro passar sarna para um humano?

A variação sarcóptica é a única que pode acometer também o ser humano. Diante disso, considera-se que ela seja uma zoonose e, se o pet for contaminado por ela, o tutor e os outros familiares que mantém contanto com o mesmo, deve procurar um médico imediatamente.

É necessário tomar medicamentos bem como manter alguns cuidados para evitar que a doença avance.

Os outros tipos da sarna não são transmitidos para humanos, no entanto, ela pode contaminar outros pets. Atente-se quanto a isso!

Conclusão

Como você pode acompanhar, a sarna canina não é muito difícil de ser identificada. Todos os sintomas podem ser facilmente observados pelos tutores.

Em geral, quando o cão começa se coçar muito e a perder seus pelos demasiadamente, seu dono tende a concluir que ele está com a sarna.

Como já citamos, existem vários tipos da sarna e para cada uma delas existe uma maneira de tratar mais adequada e a pessoa mais indicada para identificar e realizar esse tratamento é o profissional de veterinária.

Lembre-se que a vida e saúde do seu pet é o que mais importa e, por isso, cuide para ser prudente e responsável no momento de cuidar dele.

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